Em 1986, em seu primeiro ano de mercado, a Fiat Elba vendeu 8.362 unidades
A Fiat Elba foi o terceiro integrante da família Uno a chegar ao mercado brasileiro, em 1986, data que completa 30 anos em 2016. A gama começou em 1984, com o lançamento do Uno. Em 1985, foi a vez do Prêmio estrear. Agora, é a vez da Elba começar a receber a placa preta e ganhar o status de veículo de coleção. Aliás, o ano de 2016 tem importância dupla. Também será o marco de 20 anos do final de produção da perua compacta, que seguiu sendo feita até 1996.
Antes da chegada da Elba, a Fiat era representada no segmento de peruas pela Panorama, que foi produzida de 1980 a 1986. A perua derivada do 147 foi descontinuada pouco tempo depois da chegada da Elba, que deu lugar ao Palio Weekend, por sua vez. A sucessora da Panorama fez bonito em vendas. Foram 150 mil unidades produzidas, sendo 10 mil para exportação.
Um dos grandes chamarizes de seu lançamento foi ter a maior capacidade de carga entre todas as peruas produzidas no mercado nacional. O porta-malas da perua tinha capacidade para 610 litros, até o teto a capacidade passava para 842 litros. Com o banco traseiro rebatido o volume chegava aos 1.749 litros.
Nem por isso era grande ao ponto de atrapalhar o dia a dia na cidade. Suas medidas eram de 4,03 metros de comprimento; 1,54m de largura; 1,45m de altura e 2,36m de entre-eixos.
A perua tinha a mesma frente do Prêmio e do Uno, com exceção das lentes brancas que eram exclusivas da perua e do sedã, no Uno eram amarelas. De lado a Elba tinhas as mesmas portas e as mesmas caixa de rodas do sedã. As mudanças em relação do Prêmio eram da porta traseira para trás: a perua contava com dois vidros laterais, sendo que o dos passageiros era do tipo basculante.
Quando chegou ao mercado, a Elba estava disponível em duas versões, a básica S de entrada e topo de linha CS. O que diferenciava as versões S da CS eram os apoios de cabeça nos bancos, lavador elétrico do para-brisa e temporizador, itens que podiam ser adquiridos como opcionais para a versão mais básica. Já a opção luxuosa CS contava com itens exclusivos como o check-control, vidros elétricos e computador de bordo, faróis halogêneos, relógio digital, retrovisores com comando interno, rodas de liga-leve e conta-giros no painel.
Era apenas o início da gama. Ao longo de seus dez anos de produção a Elba foi comercializada nas versões S, CS, CSL, e Weekend.
Nos seus dois primeiros anos de mercado a perua foi comercializada nas versões S e CS. Em 1988 ela ganhou a opção topo de linha CSL que chegou com novo painel, bancos revestidos em veludo, apoios de cabeça vazados e barras no teto. Já em 1991 ela ganhou a versão Weekend que seguiu em produção até 1996.
Veja abaixo as versões e motores usados pela Elba entre 1986 a 1996:
Fiat Elba S (1986-1991)
Motores: 1.300 cm³ (gasolina) 1.300 cm³ (etanol) 1.600 cm³ (gasolina) 1.600 cm³ (etanol)
Fiat Elba CS (1986-1992)
Motores: 1.500 cm³ (gasolina) 1.500 cm³ (etanol) 1.600 cm³ (gasolina) 1.600 cm³ (etanol)
Fiat Elba CSL (1988-1994)
Motores: 1.500 cm³ (gasolina) 1.500 cm³ (etanol) 1.600 cm³ (gasolina) 1.600 cm³ (etanol) 1.600 i.e. cm³ (gasolina) 1.600 i.e. cm³ (etanol)
Fiat Elba Weekend (1991-1996)
Motores: 1.500 cm³ (gasolina) 1.500 cm³ (etanol) 1.500 i.e. cm³ (gasolina)
EXPORTAÇÕES
Em 1987 a Fiat Elba passou a ser exportada e recebeu o nome de Duna Weekend.
ESCÂNDALO
Um dos fatos marcantes da vida da Elba no Brasil foi o fato de o modelo ser pivô de um grande escândalo político que culminou no impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello na década de 1990. Na época, uma perua Elba foi comprada com um cheque de uma conta fantasma de PC Farias, tesoureiro da campanha de Collor e organizador do milionário caixa dois da campanha do ex-presidente.
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