A multiplicação contínua de veículos nos dias de hoje é notada por todos nós. As pessoas, visando sempre uma melhor qualidade de vida, tem se preocupado com questões ambientais, emissões de gases poluentes (como a fumaça de automóveis e ônibus, por exemplo) e, para isso, vão se adequando às mudanças, melhoramento/surgimento de novos produtos.
Na tentativa de atender às leis de emissões e consumo, o sistema de combustível usado nos carros modernos mudou muito nos últimos anos. E a injeção eletrônica é um grande personagem nesta redução de gases. Sabe-se que hoje, por lei do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), os carros são obrigados, ao serem fabricados, de emitirem o mínimo de poluentes possíveis.
O grande objetivo da injeção eletrônica é melhorar o rendimento do motor com mais economia, e para que isso seja possível, precisa ser injetada uma combinação de ar/combustível perfeita, em todas as faixas de rotação. Além disso, tem por função controlar a marcha lenta, o tempo de ignição e, em alguns casos, o comando das válvulas.
Os sensores (como de rotação do motor, fluxo de ar e velocidade, por exemplo), é que mandam as informações sobre a quantia desta combinação que necessita para o seu perfeito funcionamento. Outro componente de suma importância são os atuadores, que recebem as informações da unidade de comando e variam o volume de combustível que o motor recebe, corrigindo o ponto de ignição, marcha lenta, etc.
Quando qualquer um dos sensores entra em pane, o módulo da injeção possui uma memória interna que registra e armazena essa falha e paralelamente utiliza um valor médio (padrão) para que o sistema continue funcionando. Como esse valor utilizado pelo módulo não corresponde ao valor ideal, o motor aumenta o consumo de combustível, por isso toda vez que acender a luz da injeção no painel leve o veículo rapidamente ao mecânico.
Funcionamento da injeção eletrônica
Ao dar a partida no veículo, os pistões fazem um movimento de sobe/desce; o sensor de rotação, por sua vez, sinaliza este movimento à unidade de comando. Quando desce, produz no coletor uma aspiração, vácuo de ar na atmosfera, que passa pelo medidor de ar e pela borboleta de aceleração, chegando aos cilindros do motor. O medidor de fluxo de ar informa à unidade de comando o volume de ar admitido, o que faz com que a unidade permita que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade de combustível ideal para o volume de ar admitido, gerando a perfeita relação ar/combustível, mencionada anteriormente.
Benefícios da injeção eletrônica
A injeção eletrônica, como percebemos, possui uma série de benefícios e vem se aperfeiçoando cada vez mais. Caso não funcione corretamente, ou seja, caso a distribuição de combustível não seja realizada de forma eficaz, pode causar malefícios ao automóvel, como entupimento das agulhas, além do aumento considerável no consumo de combustível.
A seguir, estão relacionados alguns benefícios proporcionados pela injeção eletrônica:
- Menor emissão de gases poluentes, tendo o motor em perfeito funcionamento e aproveitamento do combustível, se reduzirá a sobra de combustível a ser liberada;
- Partidas mais rápidas, pois, com o uso da injeção eletrônica, é dispensada a utilização do afogador;
- Eficiência no consumo de combustível do seu motor, tendo um melhor aproveitamento do mesmo;
- Maior economia, pois será usada somente a quantidade necessária de combustível;
- Melhor rendimento do motor, pois este receberá volume de combustível que realmente necessita para o seu perfeito funcionamento, evitando o entupimento das agulhas.
Enfim, realizar a compra de um carro não é tão simples quanto parece, ainda mais se você está procurando mais economia, um melhor funcionamento do motor e uma menor emissão de gases poluentes, que são prejudiciais ao meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Então, para isso, avalie as condições do motor, a eficiência de sua injeção eletrônica, este e outros detalhes devem pesar na sua decisão.